Polinizando mi vida - Saturnino de la Torre - E-Book

Polinizando mi vida E-Book

Saturnino de la Torre

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Beschreibung

Polinizando mi vida es una obra extraña y necesaria. Comienza extrañándonos el título, sin duda cargado de simbolismo. Extraña, porque describe las reflexiones, aportaciones creativas, evolución de conciencia, aprendizajes de la vida y de los errores de un profesor normal y corriente. Uno más de esos miles de profesores universitarios que se dedican con pasión y convicción a la enseñanza, la investigación y la difusión del conocimiento. Estamos acostumbrados a las memorias de políticos y personas famosas, pero no tenemos de maestros y profesores sencillos que son los principales artífices de la formación, del pensamiento crítico y creativo, de los valores fundamentales de una sociedad evolucionada. Ellos son los polinizadores de la Sociedad que queremos. Una obra necesaria porque cubre un vacío autobiográfico de la profesión docente. A través de reflexiones, sugerencias y prácticas vividas, el profesor Saturnino de la Torre nos abre al mundo de la creatividad docente, del sentipensar en acción, y nos conecta con relevantes autores en Creatividad, Biología, Neurociencia, Ciencias de la Salud, Física cuántica, Transdisciplinariedad y espiritualidad. Sentipensar es el concepto que mejor define su integradora visión de la realidad educativa, social y planetaria en la que pensamiento, emoción, acción y transcendencia están interconectadas.

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Almería, 1ª edición 2018

© Derechos de edición reservados.

Letrame Editorial.

www.Letrame.com

[email protected]

[email protected]

© Saturnino de la Torre

Edición: Letrame Editorial.

Maquetación: Juan Muñoz Céspedes.

Diseño de portada: Antonio F. López.

Fotografía de cubierta: © Fotolia.es

ISBN: 978-84-17285-66-1

Ninguna parte de esta publicación, incluido el diseño de cubierta, puede ser reproducida, almacenada o transmitida de manera alguna ni por ningún medio, ya sea electrónico, químico, mecánico, óptico, de grabación, en Internet o de fotocopia, sin permiso previo del editor o del autor.

Letrame Editorial no tiene por qué estar de acuerdo con las opiniones del autor o con el texto de la publicación, recordando siempre que la obra que tiene en sus manos puede ser una novela de ficción o un ensayo en el que el autor haga valoraciones personales y subjetivas.

«Cualquier forma de reproducción, distribución, comunicación pública o transformación de esta obra sólo puede ser realizada con la autorización de sus titulares, salvo excepción prevista por la ley. Diríjase a CEDRO (Centro Español de Derechos Reprográficos) si necesita fotocopiar o escanear algún fragmento de esta obra (www.conlicencia.com; 91 702 19 70 / 93 272 04 47)».

Este libro colabora con:

No hay cosa más hermosa y valiosa en la vida que dejar en los demás

la huella creativa con la que queremos ser recordados.

A Jeannette y Rosario, a Fernando y Ana que marcaron mi vida con huellas indelebles; A Irene, Pablo, Nicolás y Emilia que darán continuidad y testimonio de mi presencia en la Tierra. A María, esa flor que espera paciente abrirse a la vida y alumbrar nuevos tiempos.

A cuantos forman parte de mi constelación afectiva, personal y profesional que como estrellas rutilan de forma permanente en el firmamento de mi corazón.

A cuantos se han cruzado en mi vida por motivos que desconozco y dejaron en mí su presencia para que pudiera crecer.

A cuantos han tenido el impulso, curiosidad o deseo de acercarse a estas páginas para conocerme mejor.

A cuantos se han adentrado en estas páginas y han sabido libar el polen de los mensajes para seguir polinizando una educación y sociedad más justa, tolerante, solidaria, comprometida con los valores humanos, sociales, ambientales y trascendentes.

A todos ellos, Gracias por existir y cruzarse en mi camino.

© Saturnino de la Torre

www.saturninotorre.es

[email protected]

PRÓLOGO/ APRESENTAÇÃOMaría Cándida Moraes

Apresentar o livro Polinizando a minha vida: a trajetória vital de um professor, de autoria de meu querido amigo Saturnino de la Torre, catedrático emérito da Universidade de Barcelona, é uma tarefa difícil e, ao mesmo tempo, delicada para mim. Além de sentir-me profundamente honrada pela escolha, Saturnino é um grande amigo e companheiro de trabalho e, sem dúvida, uma das pessoas mais importantes em minha trajetória acadêmica e no rol das amizades pessoais. É aquela pessoa certa que encontramos no momento certo da vida, nem antes e nem depois, e que reconhecemos, ao passar dos anos, a relevância de sua presença para poder realizar a missão que nos corresponde e que dá sentido à própria vida.

Conheci o prof. Saturnino em março de 1999, bem na virada do século, portanto, há mais de 18 anos, em uma Conferência na Universidade Metropolitana de Ciências da Educação, em Santiago do Chile. Lembro-me daquele professor caminhando, ou melhor, sempre correndo a passos curtos, no campus daquela universidade, com o semblante tenso e preocupado, como se o tempo fosse escapar de suas mãos e mil outras tarefas estavam ainda por concluir. Lembro-me, com carinho, ternura e alegria, de seu semblante surpreso e de sua expressão positiva ao terminar a minha primeira conferência realizada no Exterior sobre o Paradigma Educacional Emergente, tema de minha tese de doutorado defendida na PUC/SP, cujo aporte inovador e criativo era ainda motivo de preocupação em relação à sua aceitação pela comunidade acadêmica nacional e internacional.

Suas palavras de incentivo, confiança e aprovação, tão importantes e significativas naquele momento, continuam ainda ressoando em minha mente e sendo motivo de profundo agradecimento à maneira como o Universo dispõem dos fatos, das pessoas e dos encontros que a vida nos brinda. Muitas vezes, por falta de uma visão mais abrangente e global da realidade, condicionada por nossas limitações físicas, psíquicas e espirituais, não compreendemos, de imediato, o significado maior de um encontro ou de uma amizade, sua potencialidade e seus futuros desdobramentos em nossas vidas, embora, desde o primeiro instante, tenha intuído a importância de sua presença amiga e generosa. Entretanto, naquele primeiro momento, não poderia imaginar o quanto uma bela amizade poderia influenciar o sentido de nossas vidas. Isto porque grande parte de minha trajetória profissional no exterior, eu devo a Saturnino de la Torre, em especial, a acolhida e a divulgação da minha obra junto à Universidade de Barcelona e à comunidade de língua espanhola, cujo reconhecimento acadêmico tem sido motivo de grande alegria e honra para mim.

Assim, ao ler, emocionada, o texto desta obra, não posso deixar de me sentir em dívida com ele e, ao mesmo tempo, muito feliz em perceber que também fui uma pessoa que lhe ajudou a questionar sua visão de mundo e a ampliar sua compreensão sobre o sentido da vida e a finalidade maior da existência humana.

Ao longo de todos esses anos, sou testemunha de seu crescimento interior, da mudança em sua hierarquia de valores e em sua preocupação com os aspectos mais transcendentais da vida, bem como a emergência de uma sensibilidade e espiritualidade a cada dia mais surpreendente. Em realidade, a poesia, o amor, a sensibilidade, a generosidade, a criatividade e a espiritualidade sempre estiveram de maneira latente em seu interior, esperando apenas a hora de desabrochar e polinizar, de lançar as sementes e de se fazer presente na vida de todos aqueles que lhe admiram e lhe querem bem. Sou também testemunha de seu inegável crescimento intelectual e acadêmico ao longo de todos esses anos, da mudança radical em suas concepções científicas e em sua antiga rigidez acadêmica, o que muito ajudou e encorajou a, nós, brasileiros e aos demais amigos intelectuais latino-americanos, a enveredar por novas sendas teóricas, mais coerentes com nossas vivências e experiências, e com a evolução da própria ciência.

Esta sua obra, em realidade, este seu rico e precioso testemunho de vida criativa e do processo transformador de sua trajetória docente, além de ser profundamente inspiradora de novas reflexões para todos aqueles professores/as desejosos de mudança, não apenas no paradigma educativo professado, mas, principalmente, no âmbito pessoal, profissional e social, valoriza a autoimagem daquele professor que se entrega, com entusiasmo e confiança, à sua tarefa docente e que, ao mesmo tempo, se questiona sobre o sentido maior da vida e da docência praticada. É uma obra que comove, inspira, ilumina e nos renova interiormente.

Assim, querido amigo Saturnino, só podemos lhe agradecer pela coragem, sabedoria e inspiração na escrita desta obra, lhe parabenizar pelo belo testemunho de vida que nos oferece e convidar a todos para que a leiam, se deliciem e se emocionem, assim como eu, na leitura deste precioso “regalo” que você tão generosamente nos oferece.

Brasília, 03 de abril de 2017.

Maria Cândida Moraes

PRESENTACIÓN e INVITACIÓN A LA LECTURA

El origen de este librito es un blog en el que intento dar a conocer mi trayectoria vital. “Lo que no está en internet no existe”, escucho con frecuencia. Y en cierto modo, la corriente sociocultural va por ahí. Ya no se busca información en los voluminosos diccionarios, sino en Google. Todos esos volúmenes que pagamos tan caros, solo sirven ahora para adornar las estanterías. Internet es el futuro, no sólo para estar al día en las noticias, sino para llevar a cabo consultas de todo tipo y conocer las aportaciones que nuestros colegas llevan a cabo en cualquier parte del mundo. Incluso la lengua original ya no es inconveniente porque Google nos da la traducción a nuestro idioma. De ahí el convencimiento de que si algo he aportado al conocimiento y a la Creatividad, la pasión de mi vida, y no quiero que se pierda, ha de estar en Internet.

Pero, ya sea por mi arraigada afición a la lectura, porque el libro siempre está disponible y llevo conmigo donde voy, por el hábito de anotar en ellos y localizar luego la información relevante, o por estas cosas a la vez, siento que el libro en papel es un buen amigo que me acompaña siempre. Va conmigo, acompañado de un lápiz, en los desplazamientos y esperas, ya sea en autobús, metro o avión. Además, no se queja cuando lo dejas abandonado en la estantería aunque pasen los meses y los años. Ojala que éste sea también un buen amigo que te sirva de inspiración en algún momento de la vida. No importa que luego lo abandones o regales. Sobre todo si tu profesión tiene que ver con la educación. El libro e internet no son realidades contrarias, sino complementarias. Ambas pueden coexistir.

De hecho, parte de este escrito será la evidencia de que las cosas no son opuestas, sino complementarias, como las religiones, las ideologías, y las políticas. En todas ellas hay algo bueno que pueden compartir. Ya pasó el tiempo del maniqueísmo (derecha-izquierda, conservador-social) y los opuestos por más que algunos políticos se empeñen en el “no es no” o “sí es sí”. Quienes así piensan, es que no han evolucionado ni progresado con los nuevos tiempos, por más que se autocalifiquen de progresistas. En realidad son mentalidades arcaicas con una visión reducida de la realidad. Pienso que podemos aprender de cuantos nos rodean porque cada uno de ellos tiene algo de lo que carecemos.

Este escrito podría ser el testimonio que tú quisieras dejar por escrito. Esa es mi aspiración. Mi intención al publicar mi trayectoria vital, es intentar compartir algo que a ti te gustaría escribir. Porque si eres docente con inquietudes de mejora, estoy seguro que vamos a coincidir en muchas reflexiones y experiencias y las tuyas son tan valiosas como la mías. Piensa que estas líneas han sido escritas por ti y adoptas el pseudónimo de mi nombre. En cierto modo tomas mi nombre prestado, porque eres tú quien escribe a través mío. Esto ocurre cuando nuestras mentes y sentimientos se cruzan porque provienen de la misma fuente: la pasión por educar, por transformar la educación sacando lo mejor de cada uno, por mejorar el mundo. Que esta experiencia sirva de inspiración para que un día te animes a compartir Tu Historia. Los relatos son una manera de entretener formando y suelen gustar a quien los lee o escucha.

Este no es un libro de memorias al uso. No es un libro de relatos al que nos tienen acostumbrados los políticos, artistas y personas importantes. No tengo secretos que compartir, sino realizaciones, reflexiones y reconocimientos como los de cualquier profesor. Quiero revalorizar la imagen social de los profesores que se entregan con entusiasmo a la tarea de enseñar, investigar y difundir sus trabajos. Poner en valor al profesorado. No es menos importante el papel social de un docente, investigador o asesor que el de cualquier político. No es menos importante que el de un artista o el de un futbolista por más que estos amasen millones. No es menos importante que el de un empresario de éxito. Ojala hubiera más políticos que tuvieran la opinión de Ángela Merkel sobre la profesión docente. “Los profesores no son personas comunes y las personas comunes no son profesores. Por favor no escoja ser profesor hasta que esté preparado para ello”. El profesorado recibe mayores salarios. Cuando otros profesionales piden equiparación de salarios, le dice ¿Cómo comparar a un profesional con quien les formó?

El maestro de infantil y primaria, el profesor de secundaria y universidad son los constructores de la sociedad presente y futura, con susvalores humanos, sociales y medioambientales, éticos y planetarios. Me siento orgulloso de haber dedicado mi vida a la enseñanza, desde infantil hasta doctorado. He recorrido toda la escala educativa, del primero al último, desde educación infantil hasta doctorado, incluida la formación profesional. La creatividad ha sido mi pasión personal, profesional y social.

El trabajo de los docentes es callado, silencioso, a veces sufrido. Aunque no aparece en las revistas de sociedad ni en las tertulias de televisión, ni en las noticias de prensa, ni en los foros de discusión, en sus manos está el futuro de nuestra sociedad, de nuestra investigación y cultura, de nuestras empresas y economía. No solo instruye sino que construye. Forma a las personas y las dota de valores. Esos valores que son los que diferencian a una sociedad de otra. Si queremos cambiar algunas cosas que no nos gustan de nuestra sociedad, hemos de recurrir a la educación como vehículo eficaz, aunque tarde una generación en verse los efectos.

El título que encabeza este escrito es reflejo de una vivencia y un convencimiento. Polinizar es un concepto biológico con significado propio que ha arraigado en mi pensamiento pedagógico y didáctico. Polinizar mi vida es inspirar y generar nueva vida, nuevas ideas y proyectos en aquellas personas que sintonizan con mis valores e ideales educativos. Internalizarlos de tal modo que lleguen a transformar a personas y entornos. Polinizar es mucho más que difundir y dar a conocer. Polinizar desde una visión compleja y transdisciplinar es transformar a aquellas personas y entornos en los que llega el mensaje. Lleva creatividad en su germen. Esa creatividad que encontramos en la naturaleza como explica el premio Nobel de Física Binnig. Por eso me gusta la palabra y el concepto, porque va asociado a la creatividad. Todos los grandes creadores, descubridores o fundadores, han sido y seguirán siendo polinizadores. Han contribuido a cambiar la sociedad, la cultura, las ideas, las creencias, las formas de vida con el “polen” de su mensaje.

Polinizar significa en mi lenguaje personal, trasmitir valor generando cambios, mudanzas, vida, allá donde llega el mensaje. No es una simple difusión, sino que conlleva impacto transformador. Si te gustan los relatos tal vez te interese conocer cómo surgió este concepto biológico aplicado al ámbito de la formación y la creatividad.

Al polinizar mi vida, lo que pretendo es socializar mis reflexiones y experiencias compartiéndolas con otras personas para que al recibirlas puedan germinar cambios personales, profesionales y sociales. Ese es el fruto del aprendizaje. He intentado despertar la creatividad que hay en mí, y polinizarla a través de la introspección y la palabra.

En la polinización, la especie vegetal vive, convive y sobrevive propagando su especie. Fructifica la flor para que surja un nuevo fruto, comparte sus propiedades y da continuidad a la especie. Eso es lo que pasa precisamente con la creatividad. La Crea-tivi-dad, aporta algo nuevo, lo comparte y sobrevive más allá del hecho particular. Al crear, la persona, grupo u organización, genera algo diferente y valioso, lo comparte con los próximos y al hacerlo, la obra sobrevive a la persona o grupo que lo creó. Vivir, convivir y sobrevivir, conforma la tríada que

Polinización y Creatividad. El contenido está organizado en torno a tres secciones: descubriéndome, huellas, sentipensar, completando con anexos sobre la producción. En ellos me proyecto en lo que estoy llegando a ser, en las marcas recibidas y generadas y en las estrategias didácticas para el cambio.

Descubriéndome pretende reflejar el proceso de autoconocimiento y del conocimiento que los otros tienen de uno mismo. Una aproximación desde dentro, desde el autoanálisis y desde fuera. La autoimagen y opinión de los otros sobre uno, son como vasos comunicantes. Suele existir una intercomunicación para lograr el equilibrio de la personalidad. Cuando se obstruye la intercomunicación se convierte en hegemónico el “Yo” o “el otro”. Cuando se convierte en hegemónico el “Yo” nos encontramos con personas ególatras, soberbias, engreídas, arrogantes. Por el contrario, aquellas personas que dependen excesivamente de lo que piensan los demás, se exponen a una excesiva dependencia y les cuesta tomar decisiones por sí mismas. Pero ese equilibrio hay que irlo construyendo con la propia autoimagen y la imagen que los otros tienen de nosotros.

Las realizaciones presentadas en forma de currículum vitae es la forma habitual de que los demás nos valoren y nos reconozcamos a nosotros mismos. Es el relato de nuestra trayectoria profesional y en este caso también personal. En el CV pretendemos reflejar quienes somos, nuestros méritos, formación recibida, trabajos desempeñados, experiencias laborales, cualidades, competencias y todo aquello que nos beneficia. El cv académico suele ser frío, aséptico, enumerativo, sin toques emotivos. Me agrada más el estilo de relato y por eso he elegido esta forma de presentarme.

Como reflexiones importantes de esta sección, destacaría mis convicciones pedagógicas y vitales. Las convicciones son creencias arraigadas que inciden en la mayor parte de actuaciones. Todos tenemos nuestras convicciones, pero pocas veces somos conscientes de ellas. De ahí la importancia de una reflexión sobre ellas. El profesor que es consciente de sus convicciones llega más fácilmente a la mente y corazón de los alumnos. Es la cualidad que el alumno capta rápidamente.

En Mi espíritu educador e innovador describo la actitud innovadora y creativa que ha caracterizado mi actividad docente. Mi docencia ha estado marcada por la elección de asignaturas que tenían que ver con la innovación y la creatividad. “Al preguntarme qué caracterizaría mi espíritu educador en esos 45 años de docencia, me vienen a la mente algunas actitudes, creencias y actuaciones. Podrían servir de ejemplo, entre otras: la actitud abierta al cambio, la creencia en el poder del reconocimiento, la dedicación al estudio y formación en creatividad”, escribo en ese apartado.

Mi evolución de Conciencia es sin duda un punto de reflexión importante en mi trayectoria vital. Este tipo de reflexiones difícilmente los encontramos en la juventud y nunca en el currículum clásico. Queda fuera del control y del rigor científico. Y sin embargo forma parte de la trayectoria de vida. La evolución es una de las Leyes Universales. Me ha interesado saber dónde estoy y hacia dónde voy respecto a la evolución espiritual o de Conciencia, profundizar en dicho proceso en el que describo cinco momentos. Cada persona ha de encontrar su sentido en la vida, aunque para ello tengan que pasar los años de juventud y madurez. Importa la búsqueda de sentido.

Descubrir mi tres misiones, junto a la evolución de Conciencia, es lo más relevante de este relato. Este escrito forma parte de mi misión en tanto en cuanto me permite crecer interiormente, y ayudar a otros a llevar a cabo esa transformación hacia valores más humanos, sociales, medioambientales y planetarios. Acrecentar la conciencia de que no estamos aquí como puedan estar las plantas o los animales, sino que precisamos aprender y evolucionar a partir de las experiencias. Además de esta misión compartida por muchos, en mi caso está la mediación hacia otro paradigma, otra Conciencia en la que prevalezca el “Ser” sobre la obsesión por la riqueza y el “Tener”.

Se cierra esta sección con una estrategia semejante a la utilizada al inicio. Una mirada en espejo sobre algún aspecto relevante de mi trayectoria profesional y personal a través de la auto-entrevista. En Entrevistándome, se pone el foco en la Creatividad por ser el elemento más relevante de mi actividad profesional y vital. Los primeros pasos en mi acercamiento a la creatividad, las dificultades, mi evolución conceptual, experiencias, proyectos actuales y de futuro. Y es que uno no termina de conocerse como no acaba de aprender. Sobre todo cuando se tiene la actitud de aprender de cuanto nos rodea. La clave está en preguntarse.

La segunda sección lo denomino HUELLAS. ¿Por qué ese título? En primer lugar porque “dejar huella” es una expresión sintética para referirme a la creatividad. Dejar algo valioso de nosotros en los demás. Socializar la creatividad. En segundo lugar porque Dejar huella nos identifica al tiempo que nos proyecta hacia los otros y hacia el futuro. En tercer lugar porque las obras y realizaciones, así como las aportaciones son rastros que vamos dejando en nuestra trayectoria de vida. Cuanto más creativas sean las obras que dejamos, más posibilidad de que permanezcan en el tiempo. En cuarto lugar porque soy deudor a numerosos autores, amigos y familiares que me han influido y dejado su impronta en mí.

En cierto modo han contribuido a cambiar mi modo de ver la realidad, de pensar, sentir, actuar y trascender. He llegado a ser el que soy gracias a ellos. Les estoy agradecido y quisiera que este escrito fuera un testimonio vivo de reconocimiento hacia ellos. En quinto motivo, porque al considerarme “maestro de algunos y alumno de todos”, he de asumir que también he podido dejar mi pequeño impacto o influencia en otras personas a través de mi palabra, mis acciones o escritos. No siempre uno es consciente del efecto de sus palabras y sus actos, tanto en sentido positivo como negativo. De ese modo estoy contribuyendo a polinizar una nueva Conciencia y valores humanos más elevados. Esa sería la marca principal que pretendo dejar. No hay cosa más hermosa y valiosa en la vida que dejar en los demás la huellacreativa con la que queremos ser recordados.

Estas marcas adoptan la forma de producción científica, de Proyectos de investigación e innovación y de aportaciones al estudio de la Creatividad. Repaso mis principales contribuciones tanto teóricas como estratégicas y prácticas. Es la parte científica, académica y profesional, sujeta a normas, método y tradiciones que permite ir construyendo nuevos conocimientos. Podría hablarse de huella en tanto en cuanto lo realizado haya tenido algún efecto o impacto en los destinatarios. De lo contrario sería como la enseñanza que no produce aprendizajes.

Una buena síntesis de experiencias docentes se plasma en Lo que aprendí de mis errores. En este apartado se imbrican experiencia, reflexión y práctica, al tiempo que reconocimiento abierto de los propios errores en la enseñanza. El éxito se esconde muchas veces tras el error o aparente fracaso. Reconocer los errores engrandece al docente. Tengo la convicción de que esta aportación y reconocimiento de mis fallos puede contribuir a formar a futuros docentes más que los discursos académicos o escritos bien fundamentados. El lado positivo del error no está en cometerlo, sino en reflexionar sobre su origen, naturaleza y evitación. En otras palabras, sacar provecho del mismo. Y esto es lo que hago aquí. Aprender de los errores ha sido una línea muy enriquecedora personal y didácticamente que ha dado origen a varias publicaciones.

Estrategias creativas para sentipensar es una aportación muy práctica que describe diversas estrategias didácticas innovadoras. La novedad es que todas ellas han sido utilizadas exitosamente en clase. De hecho, creo que reflejan la variedad metodología innovadora y creativa que ha caracterizado mi docencia universitaria. Al romper con el método tradicional meramente expositivo, tenía que estar preparado para enfrentar las críticas de los compañeros. Son estrategias que propician la conexión entre pensar, sentir, actuar y trascender. Esto es, promueven el proceso de sentipensar. Invito al lector a que ponga en práctica alguna de ellas. Con seguridad se sentirá gratificado al ver que sus alumnos aprenden disfrutando. Ojala que estas vivencias compartidas dejen huella.

Lo que aprendí de la vida es una extensión de lo que aprendí de los errores. Se inscribe en mi concepción didáctico-creativa de aprender del medio. El entorno, cuanto nos rodea o sucede en la vida, se convierte en escenario formativo. No es preciso entrar en el aula, ni escuchar las explicaciones aburridas de un profesor para formarse como persona. La formación personal, la adquisición de actitudes y valores tiene que ver más con lo que nos sucede. En este apartado, la reflexión la presento en forma de frases breves o dichos. Pensamientos profundos que han nacido de la experiencia de la enseñanza y de la vida como: reconocer es recrear, aprender es una actitud, confía en los demás si quieres que confíen en ti, la bondad se educa.

Influencias recibidas es un gesto de agradecimiento. Son las huellas (el polen) que han ido dejando en mí, familiares, compañeros de profesión, amigos y grandes maestros o pensadores. En unos casos mediante el contacto personal, en otros a través de sus escritos. Nadie es ajeno a las influencias de los demás. Si es cierto que todo está conectado en un plano superior, no ha sido casual el encuentro con personas y obras que me han permitido crecer a nivel intelectual, emocional, moral y espiritual. Pero como somos seres complejos y abiertos, mientras siga vivo (espero que sea por muchos años para completar la misión), seguiré nutriéndome de nuevos encuentros y contactos, de nuevas experiencias y lecturas. Seguiré aprendiendo y seguiré cambiando. El Satur que hoy conocemos, será otro en el futuro. Espero que más evolucionado, generoso, comprensivo y sabio.

Las huellas, como mencioné anteriormente, funcionan en doble dirección. Las que dejan en uno y las que dejamos en otros. Me ha parecido conveniente reflejar en este apartado los depoimentos, impactos o testimonios que han tenido lugar tras una conferencia, un curso, seminario o encuentro. Es el termómetro que nos proporciona la sincronía emocional, el impacto que nos marca, la fuerza con la que llega un mensaje, la energía que fluye en determinados momentos para que la semilla caiga en tierra fértil. Para que esto ocurra es precisos que exista un terreno abonado, un ambiente acogedor, in clima propicio. Y para ello, nada mejor que incorporar elementos emocionales. Nada prefijado ni predeterminado. Cada persona tiene su momento y su sensibilidad para sentirse tocada o impactada. Los testimonios nos hablan de que el mensaje llegó hondo. Son indicadores de que estamos en el buen camino.

En la tercera sección presento diversos ejemplos para sentipensar a través de pensamientos impactantes, relatos, diálogos analógicos, poemas, acrósticos, humor,… Podemos recurrir a múltiples estrategias en la enseñanza o formación de modo que conecten lo cognitivo con lo emocional y pragmático. He mencionado varias estrategias aplicadas en el aula en la sección anterior. En ésta concreto con algunos ejemplos que contienen connotaciones emocionales e invitan a la práctica, que conmueven o por lo menos dejan la posibilidad de tomar en consideración. Es mucho más que lo que nos ofrecen los conocimientos académicos. Este tipo de prácticas nos conecta más fácilmente con el autor y el mensaje. ¿A quién deja indiferente un poema de Neruda, de Lorca o de Machado? ¿Quién no atiende cuando ilustramos con un relato una explicación? ¿Quién no reacciona ante un chiste o una situación humorística? ¿Quién no mueve alguna parte de su cuerpo al escuchar música? Al sentipensar con estos recursos, estamos invitando al cuerpo y al espíritu a que se una al pensamiento.

2. LOS PUNTOS CARDINALES DE POLINIZANDO MI VIDA

Más allá de la organización de los contenidos en tres bloques de Polinizando mi vida, la estructura subyacente del relato tiene cuatro ejes o puntos cardinales que se inscriben en una espiral para trasmitir la idea de dinamismo. No es tanto la idea de tetraedro frente a triángulo, cuanto de direcciones y orientaciones que apuntan desde dentro hacia afuera, de flechas que incorporan radares. Cada una de las direcciones se diversificada en cuatro o más vertientes conformando lo que sería más bien una estrella o rosa de los vientos que se replica en torno a cuatro dimensiones subyacentes en el ser humano: La emocional, la cognitiva, la pragmática y la trascendente. Se trata de una visualización convencional, pero que para mí tiene una traslación fácil y directa a la educación: ayudar a ser, saber, hacer y trascender que incluiría el de convivir. Estos han sido los ejes de mi carrera docente y de mi vida. Son como las coordenadas espacio-temporales en las que sitúo los pensamientos, emociones, acciones-decisiones y creencias de una larga trayectoria docente, investigadora, innovadora y polinizadora.

Al fondo, la figura de un árbol por simbolizar la vida vegetal, la estructura organizativa, la naturaleza, la pluralidad significativa (lo utilizan más de 20 disciplinas), el simbolismo creativo y sobre todo por ser un árbol el que inspiró la teoría de la polinización. Un árbol cuyos frutos no son los convencionales, sino los que proporciona la vida misma. Son las realizaciones y logros, las vivencias, las satisfacciones. Vendría a ser como el anagrama o pictograma de la obra. Una síntesis gráfica. Completan el cuadro los cuatro elementos clásicos de la naturaleza: el agua, el fuego, la tierra y el aire, que vienen trabajando Pineau, Galvani y colaboradores, desde la perspectiva de la Ecoformación.

Los cuatro grandes ejes o puntos cardinales que están presentes en “Polinizando mi vida” son: Autoconocimiento, Huellas o marcas, INCREA (innovación y creatividad, Sentipensar. A través de ellos estructuro mis reflexiones, vivencias, experiencias, enseñanzas y aprendizajes. Con ello quiero remarcar que la profesión docente es algo más que enseñar determinados contenidos culturales y científicos. Es llevar la vida al aula y el aula a la vida. Con esta reprocidad que nos da el sentipensar la Educación.

El primer ámbito o eje abordado es el Autoconocimiento. En términos clásicos, “conócete a ti mismo”, expresión que aparece en el templo a Apolo en Delfos. Lugar de sabiduría, sin duda, donde las pitonisas pronunciaban los oráculos. También se propiciaban experiencias místicas ligadas a la inmortalidad.

AUTOCONOCIMIENTO

El autoconocimiento es sin duda el concepto más fácil de expresar y más difícil de lograr. A los humanos nos resulta más fácil conocer aspectos externos del mundo que nos rodea e incluso de mundos lejanos, como las galaxias, agujeros negros, las partículas subatómicas y los mecanismos cuánticos, o incluso llegar a la luna, que conocer nuestra propia esencia. ¿Quiénes somos, de dónde venimos, por qué estamos aquí, a donde vamos, por qué seguimos vivos cuando otros más jóvenes murieron? Cada persona es un misterio. Por eso creo que es importante encontrar espacios para conocernos mejor.

No sólo se trata del conocimiento físico, del que sabemos algo más, sino mental, emocional, competencial y de religación con una Entidad (Dios) en quien encuentra sentido cuanto existe. Autoconocimiento es conocer los potenciales y las limitaciones propias; los valores, creencias y prioridades que tenemos en la vida; la autoimagen y la imagen que tienen de nosotros. El “yo” lo vamos construyendo a través de unos vasos comunicantes entre la imagen que creo tener de mí y la importancia que atribuyo a los que me rodena.

Ha de haber un equilibrio entre ambos para que nuestro “yo” evolucione adecuadamente desde la infancia. Si se bloquea esa comunicación destacará una más que otro y tendremos a la persona dependiente y sometida de baja autoimagen, o por el contrario a una persona soberbia y ególatra que no considera a los demás. Como me veo y cómo me ven son dos miradas complementarias que ayudan a conocerse uno mejo. Ese es el sentido que le doy a estos dos apartados del libro.

Pero la vertiente que más me interesa resaltar es la espiritual y trascendente que se manifiesta a través de una conciencia más evolucionada. El ser humano es capaz de trascender la realidad material gracias a su conciencia. Si entendemos la conciencia como vibración, conseguimos descubrir el plano divino que hay en nosotros a través de la oración, la meditación, los pensamientos elevados por cuanto son ondas de vibración alta. Cuando conectamos con nuestro yo superior actuamos como ondas de alta frecuencia. “No somos seres humanos que pasan por una experiencia espiritual… somos seres espirituales que pasan por una experiencia humana” (Teilhard de Chardin).

Los cuatro focos del autoconocimiento que propongo, están interconectados espiral y dinámicamente entre sí, al igual que todos los conceptos principales de este libro. Estos cuatro focos en torno a los cuales cabe reflexionar sobre el autoconocimiento los denomino: Conciencia, Identidad, Visión y Misión.

1. Conciencia es como la estrella polar, el norte que nos orienta en nuestras acciones y decisiones. Todo lo que indaguemos sobre la conciencia, siempre será insuficiente. Es el punto de partida y de llegada de la creatividad y del autoconocimiento. Sin apelar a la conciencia no podemos esclarecer la identidad, la visión, la misión y todo lo que tiene que ver con el desarrollo y evolución del ser humano. Tomar conciencia es el primer paso para detectar un problema, realizar una mejora o progresar en el autoconocimiento, un proceso que dura toda la vida. Sin esa toma de conciencia nos movemos en el automatismo.

La conciencia es como a luz de la mente que hace presente lo ausente, consciente lo inconsciente, visible lo invisible, posible lo imaginario (Torre, 1998). La conciencia, escribe Harman en más allá del cerebro, tiene que ver con la intencionalidad, la atención, la subjetividad, la creatividad, la memoria y la sincronicidad, “El universo nos está dando una oportunidad individual para reestructurar nuestras vidas. La manera de sincronizarnos es, primero, no tener miedo, darnos cuenta de que podemos cambiar nuestra conciencia. La física cuántica ya lo ha dicho: la conciencia modifica la materia”. (F. Malkún).

Una primera aproximación a lo que llamamos “Conciencia”, vendría guiada por cuatro miradas complementarias: 1) La aproximación disciplinar, la que nos aporta el conocimiento; 2) La aproximación transdisciplinar basada en el ser y ontología de la conciencia; 3) La aproximación enactiva proveniente de la acción y creación; 4) La aproximación espiritual que proviene de la vivencia de una experiencia elevada.

1) La aproximación disciplinar a la conciencia nos proporciona determinados conocimientos racionales provenientes de disciplinas como la Filosofía, Antropología, Ética, Sociología, Psicología, Pedagogía, Biología, Teología,… entre otras. Ellas nos proporcionan unos referentes parciales y fragmentados, generalmente centrados en la atención o nivel de consciencia controladora de sus actos. Una visión que se define por exclusión a la inconsciencia. Para la filosofía sería “la facultad de decidir y hacerse sujeto, es decir, actor de sus actos y responsable de las consecuencias que de ellos se siguen, según la percepción del bien y del mal”. Para la Psicología sería la cualidad o el estado de conocimiento de objetos externos o de algo interno a uno mismo. La ciencia tradicional poco nos dice de su esencia verdadera. Tan solo se queda en lo observable y medible.

2) La aproximación transdisciplinar a la conciencia nos acerca a niveles más profundos y proporciona una comprensión más global e interactiva de la misma. La aborda desde una mirada ontológica, epistemológica, metodológica y didáctica. Indaga el qué, por qué y para qué de la Conciencia. Ella, junto a la percepción, pone de manifiesto niveles de realidad que van más allá de lo sensible. Es la conciencia la que determina el significado y alcance de lo real. La toma de conciencia convierte las vibraciones en ruido o música, altera las sensaciones de dolor, frío o calor. Aunque existe una base real, es la conciencia la que aumenta o disminuye esas sensaciones.

Es desde esta aproximación que podemos adentrarnos en el ser de la persona, en sus actitudes, creencias, valores, inclinaciones, instintos, prioridades. Todo ese submundo (subconsciente) que conforma los patrones que rigen la mayor parte de nuestros actos, conscientes e inconscientes. Es la parte oculta del iceberg que representa, a decir de Lipton, el 95% de nuestra mente. Por tanto, la aproximación disciplinar llegaría a explicar el 5% de lo que llamamos conciencia, mientras que la Transdisciplinariedad buscaría sentido de ese 95% oculto a la razón. A todos esos fenómenos de alteración de conciencia para los que la ciencia analítica no tiene respuesta.

Nos abre una mirada cuántica de la Conciencia entendiéndola como “estado cuántico altamente coherente” según palabras de Versyp. En este sentido enlaza con la espiritualidad tal como muestra, A. Franke (2015) en su obra “Formas-Pensamentos”. La conciencia, al igual que el pensamiento es considerada como onda vibracional. Estas ondas pueden ser de baja o de lata vibración. La conciencia, en sentido de estar despierto o atento, estaría en la gama de baja frecuencia; por el contrario, una conciencia meditativa y concentrada, tendría una alta frecuencia con baja longitud y altura de onda.

Cada sentimiento, escribe dicha autora, tiene también su vibración, desde el amor, el desapego, la humildad, la caridad, que ocupan el lugar más elevado, hasta la envía, rabia, rencor o venganza que ocupan el lugar más bajo. “A consciência, escribe A. Franke (2015, p. 46), vai além da mente. A consciência é mais que o pensamento, é a nossa essência, e a partir dela processamos o pensar como uma solução de continuidade desde nosso aparecimento como seres até o nosso futuro, todo está gravado na consciência”. Es una manera bien distinta de percibirse a sí misma, al mundo y a lo transcendente.

3) Aproximación enactiva a la Conciencia es otra manera distinta de conocerse a sí mismo a través de la acción ecologizada, en interacción con el entorno. Enacción es un término utilizado por F. Varela y Maturana para referirse a la construcción del conocimiento a través de las habilidades puestas en juego al actuar o practicar. “La permanencia práctica de un organismo en un entorno, es a la vez origen y resultado de la cognición enactiva”. No se trata de conocer o aprender utilizando los sentidos, sino la acción, que a su vez está vinculada a la emoción y al pensamiento.