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Aprenda a ser um gestor atencioso em apenas 50 minutos com este livro prático e conciso. A gestão cuidadosa envolve o uso da inteligência emocional para aumentar a felicidade e o bem-estar da sua equipa. É especialmente valioso na gestão de equipas através de gerações, que podem ter diferentes expectativas em relação ao seu local de trabalho e diferentes estilos de comunicação. A gestão atenciosa é, portanto, uma excelente forma de aproveitar a inteligência colectiva e de impulsionar o desempenho e a criatividade no escritório. Neste livro, aprenderá sobre o valor da gestão de cuidados na gestão de equipas, recursos humanos, gestão de talentos e gestão de relações profissionais. Também fornece dicas úteis para aplicar este estilo de gestão e uma introdução a abordagens relacionadas, incluindo gestão ética, gestão lenta e coaching de gestão, dando-lhe todas as ferramentas necessárias para levar a sua equipa para o nível seguinte!
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Seitenzahl: 34
•O problema? Como gerir equipas inter-geracionais num mundo em permanente mudança?
•Porque é útil? A gestão benevolente advoga o bem-estar no trabalho e ajuda a desenvolver sinergias através da inteligência coletiva, a aumentar o desempenho e a criatividade, e a prevenir riscos psicossociais.
•Contexto profissional? Liderança ou gestão de equipas, recursos humanos, gestão de talentos, relações profissionais, etc.
•FAQ ?
°Como respondemos àqueles que pensam que praticar a benevolência é ingénuo?
°Porquê escolher o estilo de gestão benevolente orientado para a congruência?
°Quais são os três indicadores chave de uma prática de gestão solidária e congruente?
°Qual é a diferença entre uma gestão ética, uma gestão lenta ou um gestor-autocarro?
°Benevolência, uma chave para a 'felicidade' no mundo profissional?
°Como tornar-se um gestor atencioso e congruente?
°Podem todos os gestores tornar-se benevolentes?
°O que dizem as últimas descobertas sobre este estilo de gestão?
“Toda a verdade passa por três fases. Em primeiro lugar, é ridicularizada. Depois é fortemente oposta. Depois é tomada como garantida. (Arthur Schopenhauer)
Novas formas de gestão estão a emergir com bastante regularidade. A tendência de gestão benevolente parece ser mais importante. Como a maioria das tendências de gestão, teve origem nos Estados Unidos e tem vindo a ganhar terreno em França desde há alguns anos. Se olharmos para a definição da palavra “benevolente”, encontramos “uma disposição favorável para com alguém” (Centre national de ressources textuelles et lexicales, CNRTL) ou “uma disposição de espírito inclinado para a compreensão, para a indulgência para com os outros” (Larousse). As diferentes definições podem ser resumidas como: procurar o positivo nos outros ou numa situação. Trata-se, portanto, de o gestor aprender a gerir a relação com os outros de forma positiva, a fim de produzir uma ação coletiva eficaz, conducente ao aumento do desempenho.
Contudo, alguns gestores estão ainda demasiadas vezes em busca de números acima de tudo, esquecendo a relação humana e a importância do seu equilíbrio. No entanto, as relações interprofissionais já não devem ser geridas com painéis de instrumentos: esta abordagem mostrou os seus limites, e o atual surto de burn-outs é um dos sintomas gritantes.
A reorientação do pensamento de gestão para a relação humana antes da tarefa a realizar encontra-se agora na literatura de gestão, em cursos escolares de gestão, em universidades e nas intervenções de empresas de consultoria e coaching.
A renomada Academia de Gestão (AOM), o maior evento académico no campo das ciências de gestão, destacou a tendência de gestão do “Dare to care” na sua conferência anual de 2010. Dois anos mais tarde, a Academy of Management Review (AMR), a revista científica que surgiu a partir da AOM e uma das mais prestigiadas na sua área, seguiu o mesmo caminho com um dossier sobre gestão de cuidados e artigos regulares sobre o desenvolvimento desta postura de gestão.
Esta forte emergência da questão da benevolência e da congruência está a tornar-se central. Esvazia à sua volta as reflexões relativas à gestão ética, inteligência emocional e relacional, integridade, inteligência coletiva, agilidade ou mesmo gestão lenta. Para algumas pessoas, a gestão benevolente orientada para a congruência é a característica dos grandes gestores: aqueles que têm uma personalidade assertiva, que têm confiança em si próprios ao mesmo tempo que têm uma mente aberta.
Existe um relativo consenso entre os diferentes autores de gestão quanto à definição de um gestor. A principal característica de um gestor é a sua missão, ou seja, dirigir e coordenar um grupo de indivíduos sob a sua responsabilidade. O diretor de uma empresa é, portanto, também um gerente.
A escolha de não fazer uma distinção entre gestores e líderes neste livro é voluntária. A gestão benevolente pode ser uma postura comum, já que cada um deles tem a vocação de criar inteligência coletiva através da sinergia.